sábado, 13 de agosto de 2011

espécies de pássaros

                                                    ANDORINHA:
As andorinhas são aves passeriformes de pequenas dimensões, pertencente à família Hirundinidae. São aves que possuem beleza, elegância e agilidade em seu vôo e realizam longas migrações. No mundo, são conhecidas cerca de 80 espécies de Andorinhas que estão distribuídas por todos os continentes, exceto a Antártida. A maior espécie do Brasil é a andorinha-grande (Progne chalybea), de cauda bifurcada, que mede cerca de 20 cm e pesa aproximadamente 43g.
Azul por cima, tem o peito castanho-cinzento, ladeado também de azul. Uma das menores, vistas com freqüência também no Brasil, é a andorinha-pequena-de-casa (Notiochelidon cuanoleuca), que mede cerca de 12cm de comprimento e pesa apenas 12g.

                              
                                                            CANÁRIO:
O canário é uma ave passeriforme de pequeno porte, pertencente a família Fringillidae. Tem origem nas Ilhas Canárias, localizadas na costa africana. São aves populares pela beleza do seu canto e por serem extremamente dóceis. São encontrados na natureza com uma bela plumagem na cor amarelo ouro. A partir de sua criação em cativeiro surgiram muitos canários com interessantes mutações de cores e portes. No Brasil, O canário mais popular é o Canário da terra (Sicalis flaveola). Este pássaro canoro se distribui por todo o País em muitas de suas formas.
Por ser um pássaro alegre, com uma bela plumagem e uma canto agradável, é muito comum os homens domesticarem os canários que tornam qualquer ambiente mais feliz. A criação destas aves é chamada de Canaricultura e é uma técnica que possui algumas exigências para uma criação bem sucedida.
A criação destas aves é muito apreciada por serem pássaros que conseguem adaptar-se aos mais variados tipos de alojamento; desde grandes aviários ao ar livre, até gaiolas dentro de casa. Apesar de serem aves pequenas, os canários são robustos e resistem perfeitamente ao clima do Brasil. Atingem a maturidade sexual quando completam um ano de idade e a época de reprodução coincide com a Primavera. A fêmea põe de 4 a 5 ovos e o período de incubação é de 12 a 15 dias. O ninho é confeccionado com fibras vegetais, ervas e folhas de estevas, e aparece muitas vezes coberto por líquens, pêlos e penas.
O macho não participa do período de incubação. Porém, quando as crias nascem completamente indefesas, é papel do macho, procurar alimento, como sementes e frutos, que são fornecidos por ambos os progenitores. A plumagem das crias fica completa quando elas atingem de 11 aos 17 dias de idade, onde já estão prontas para saírem do ninho. No entanto, o macho continua a alimentar seus filhotes durante mais alguns dias antes de se tornarem completamente independentes. O tempo médio de vida destes animais é de cinco anos.
                                                             PICA-PAU:
O pica-pau é uma ave de pequeno porte, da família Picidae, da qual existem por volta de 179 espécies espalhadas pelo mundo. Distribuídas por todo o Brasil, existem 42 espécies de várias cores, tamanhos e que emitem diferentes sons. Esses sons são na verdade gritos, pois o pica-pau não canta.
A principal característica do pica-pau é seu bico muito duro, comprido, reto e pontiagudo, um verdadeiro martelo, que torna possível sua alimentação. Alimenta-se principalmente de larvas que vivem e destroem o interior das árvores e de insetos que encontra na casca dos troncos, ou seja, o pica-pau tem papel fundamental no controle dos insetos e larvas que poderiam infestar outras árvores. Algumas espécies alimentam-se também de frutas, formigas e larvas de abelhas, cupins e vespas, que obtém destruindo seus ninhos.
                                                 
                                                                  TUCANO:
Os tucanos são encontrados em abundância nas América Central e do Sul , sendo que é na Colômbia onde se concentra as mais diferentes subespécies que totalizam em 21.
Eles não são considerados aves migratórias já que sua resistência pra voarem longas distancia é pouca. E muito menos sobrevoam rios, oceanos, lagos, mares pois podem não agüentar, cair e se afogarem.Isso acaba fazendo com que diferentes espécies não se misturem já que esses rios e mares formam uma barreira impedindo que eles transitem livremente.
São animais relativamente grandes, tem cores bem vivas e sua característica física mais marcante é um bico bem comprido que diferente do que muitos pensem não machuca é um bico oco e que não tem muita força. Esse bico ajuda a espantar muitos animais que se assustam. Tem uma língua bem comprida também que é áspera e ajuda -os a comer.
A forma dos pés são zigodáctilos, ou seja, dois dedos apontados para frente e dois para trás iguais ao dos pica paus.
A região em volta dos olhos não tem penas, mas é bem colorida.As juntas da base da cauda são flexível o que significa uma característica bem incomum em aves.
Machos e fêmeas se assemelham muito porem machos são geralmente mais pesados e possuem o bico um pouco mais comprido.Têm como predadores águias, falcões e corujas. Macacos e cobras atacam o ninho.
                                                     
                                                                  BEIJA-FLOR:
 
Os beija-flores ou colibris são os menores pássaros do mundo. Ágeis e iirrequietos em suas lindas e variadas cores, encantam a todos aqueles que observam as admiráveis coreografias que eles desenham no ar. Voando sem parar, em todas as direções, estão sempre à procura do néctar de que se alimentam e para obtê-lo iintroduzem seu bico longo e fino em cada flor que encontram. 
                                          





A velocidade e a agilidade no vôo são, sem dúvida, suas características mais marcantes. Como pequeninos mísseis alados, cortam o ar em manobras inesperadas e parecem nada temer. Suas asas invisíveis, de tão rápidas, permitem grandes façanhas, até mesmo enfrentar pássaros cem vezes maiores. Por isso, são considerados campeões de vôo. Sua plumagem colorida e brilhante dá a impressão de mudar de tonalidade a cada instante, originando a grande variedade de denominações que recebem. Alguns colibris são comparados a pedras     preciosas, como rubi, safira ou esmeralda; outros têm nomes de contos de fada; há ainda aqueles que lembram corpos celestes, cometas ou raio de sol

Para atrair os beija-flores e garantir seu alimento, costuma-se colocar nos jardins bebedouros apropriados, porque facilmente esses minúsculos pássaros se aproximam dos locais floridos, sem temer a presença de estranhos: voam sobre a cabeça das pessoas e às vezes pairam no ar como se as estivessem observando. Parecem mesmo gostar de exibir sua agilidade e beleza.



Em geral, esses pássaros são diminutos. O menor deles é o beija-flor-abelha, encontrado em Cuba. Mede cerca de 5 centímetros de comprimento, sendo que a metade deste tamanho corresponde ao bico e à cauda, e pesa em média 6 gramas. Existem também beija-flores maiores, embora sejam exceção. O beija-flor-gigante, por  exemplo, que vive na América do Sul e chega a medir 20 centímetros de comprimento.

                                                            CATURRITA:
A caturrita (Myiopsitta monachus), também conhecida como catorra ou cocota, é uma ave da família Psittacidae. A caturrita é nativa das regiões subtropical e temperada da América do Sul. São encontradas nos pampas à leste dos Andes na Bolívia, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil até a região da Patagônia na Argentina. A caturrita também é conhecida no Brasil por catorra, cocota, periquito barroso, papo branco e outros nomes, dependendo da região.
Não considerada como sendo ameaçada, embora o comércio local e internacional afete suas populações naturais.
Características
As caturritas têm penas verdes no dorso, que contrastam com a barriga, peito, garganta e testa acinzentados. O bico é pequeno e alaranjado. No peito, a plumagem é escamada e nas asas e cauda possuem penas longas azuladas. As caturritas adultas têm 28 a 33 cm de comprimento total.
Subespécies:
M. m. calita - Com o azul da asa e o amarelo do ventre com tom forte.
M. m. luchsi - Com cinza mais pálido e nenhum escamado na coroa, face e peito, com área atrás do olho verde e maxilar com a base escura.

Alimentação
Na natureza, a alimentação das caturritas é composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos, e mesmo em cativeiro, não é recomendado o uso de alimentos fora desse padrão.
Reprodução
Se reproduz entre julho e dezembro. A caturrita é a única espécie de psitacídeos que constrói o seu próprio ninho. Todos os outros membros do grupo (papagaios, araras, etc) fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Os casais de caturritas nidificam com o resto do seu bando e podem formar ninhos comunitários com, no máximo, um metro de diâmetro e 200 kg de peso. Os ninhos são estruturas cilíndricas fechadas, unidas aos ninhos vizinhos através das paredes externas. As caturritas constroem os ninhos com gravetos, nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores. Os ninhos são usados durante todo o ano. Quando não estão no período reprodutivo, as caturritas usam-nos para dormir ou como protecção em caso de tempestades. As caturritas chega a por 11 ovos por postura, sendo que cerca de 7 dos filhotes conseguem chegar a idade adulta.
Hábitos
Habita principalmente nas florestas secas, de galeria, plantações e áreas urbanas, até 1000 m. A subespécie M. m. luchsi alcança até os 3000 m.
As caturritas são aves gregárias, e não migratórias. Voam em casais ou bandos de 15 a 50 indivíduos ou em números maiores depois da reprodução (bandos maiores, até de 100 aves, não são incomuns)
No sul do Brasil, na Argentina e no Uruguai, a caturrita é considerada praga em zonas de cultivo de milho e sorgo e em pomares. Com o desaparecimento das matas onde viviam, as caturritas começaram a procurar alimento nas culturas que hoje ocupam seu habitat natural. Com alimento fácil e a extinção progressiva de seus predadores, como o gavião, a população da espécie aumentou facilmente.
O cultivo de eucalipto, originário da Austrália e introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870, também tem um papel importante na explosão populacional das caturritas. A caturrita encontrou no eucalipto um local perfeito para nidificar, construindo ninhos nos galhos mais altos do eucalípto (a 10 metros de altura), os ovos, filhotes e adultos ficam muito bem protegidos do ataque dos seus inimigos naturais e dificultando o controle populacional por parte do homem.

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