sábado, 13 de agosto de 2011

espécies de peixes

                                                           KINGUIO:
O peixe Kinguio é dócil e sociável, adora a vida comunitária. É um peixe indefeso e por isso não se deve colocá-lo junto com peixes que atacam como os tetras e sumatras. Os peixes recomendáveis para lhe fazer companhia são: Carpa, Molinésia, Limpa-Vidros, Cascudos, Tanitis, Limpa Fundo e Colisa.

Bagunceiro, este peixe tem uma mania: a de revirar todo o substrato do aquário e arrancar as plantas à procura de alimento, deixando assim a água turva.


Para que ele esqueça esse hábito nada civilizado, o criador deve fazer uma grossa forração no fundo do aquário (cerca de 5 cm) usando 10% de cascalho branco e 90% de cascalho do rio. Como vegetação, as plantas que melhor resistem às peripécias do kinguio são a Vallisneria, a Elodea e a Echinodorus.


São bastante resistentes e dificilmente dão trabalho ao seu dono. A única exigência é quanto a aeração do aquário, que deve ser bem eficiente, para não deixá-lo com falta de ar, pois eles necessitam de muito oxigênio.


De corpo oval, esférico e longo, as caudas variam conforme as mutações. Há uma diversidade de cores, como a marrom-dourado, branco, preto, vermelho, laranja, amarelo, cinza, chá e algumas combinações dessas cores com pintas.


N
a China e no Japão este peixe é conhecido como Kinguio, no Brasil como Peixe Japonês ou Peixe Vermelho e nos Estados Unidos como Goldfish. Esta espécie pode ser colocada tanto em aquários, como em laguinhos de jardins, ao ar livre e pode chegar a medir 30 cm. Se criada em aquário vive cerca de 10 anos e em lagos, 30 anos. 

A temperatura da água deve ser de 20ºC e o pH 7,2. A troca de 1/3 de água deverá ser feita mensalmente e sifonagem do fundo. As plantas ornamentais devem ser artificiais, pois os Kinguios comem as naturais.


A alimentação deve ser feita duas vezes por dia, se consumidas em mais ou menos 5 minutos. Oferecer ração em flocos e coração de boi cru raspado, alface, espinafre, tubifex e vôngole em pedaços.

                                         
                                                  PLATI:
Nome popular: Plati
Nome científico: Xiphophorus maculatus 
Família: Pecilideos
Origem: México, Guatemala e Honduras
Alimentação:
Dáfnias, larvas de mosquito, vegetais, ração seca 'a base de carne e algas verdes do aquário
PH da água: 
7,0 'a 8,0
DH: 4 a 6
Iluminação:  10 horas dia
Temperatura da água: entre 22 a 28º
Tamanho:  4 cm
Índole: pacífico
Descrição:
 O Plati ,  têm tudo para atrair qualquer criador. São alegres, dóceis e nem um pouco tímidos. Convive muito bem com espécies pacificas como ele, e torna o aquário muito mais colorido. Tem como origem os lagos e lagoas das planícies da costa Atlântica do México, Guatemala e Honduras.A anos vem tendo um melhoramento genético, o que fez com que se obtivesse uma gama infinita de matizes, que além de enfeitar o aquário, proporciona possibilidades de criar-se ainda outras cores. Atinge 10 cm de comprimento em cativeiro quando adulto. Como são peixes pequenos e calmos, pode-se cria-los em aquários não muito grandes ( cerca de 30 litros), comunitários ou não. A água deve ser entre média e dura, com Ph de 7.0 a 7.4, Dh de 4 a 6, temperatura de 23 a 28 graus ( quando procriando o ideal é mantê-la em 27 graus).  Pode-se adicionar uma colher de sal marinho para cada dez litros de água, para um melhor desenvolvimento do peixe. Por ser uma espécie onívora (come de tudo) o plati não é nem um pouco exigente quando a alimentação, pode-se compor sua dieta com dáfnias, larvas de mosquito, vegetais, alimentos secos 'a base de carne e especialmente as algas verdes, que crescem nas laterais do aquário. Devemos oferecer as refeições 2 a 3 vezes ao dia, pois os mesmos gastam muita energia por estarem constantemente em movimento, conseqüentemente exigem mais alimentos.
Reprodução: Reprodução do plati é muito simples e fácil, o macho apos o tradicional namoro se acasala com a fêmea num único e rápido movimento, colocando nela os seus espermatozóides através do gonopódio ( a fertilização é interna). A fêmea irá gerar em seu interior de 10 a 150 filhotes, que vão nascer entre 4 ou 6 semanas depois  e medindo cerca de 7mm. Ai é so esperar para ver as cores que se conseguiu. Os alevinos se desenvolverão mais rápido e sobreviverão mais facilmente se além da temperatura (acima de 22 graus) a água for verde (rica em algas verdes). Os machos e fêmeas do plati também podem cruzar com o peixe espada (parente próximo), pois o namoro de ambos é comum e muito similar, dai gerando híbridos bonitos e férteis. O canibalismo entre esta espécie é muito comum, sendo que os filhotes precisam fugir dos pais para não serem devorados, ao se observar este fato com muita freqüência, devemos colocar uma criadeira ( uma tela estendida no meio do aquário separando os alevinos dos adultos). 

                                                  BETA:
Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.
Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros. 
                                           
                                               ACARÁ:
O Acará-disco é um peixe de água doce de temperamento pacífico, tímido, além de ser delicado. Deve ser mantido em aquários sem outras espécies, pois não aceitam agressões.

A temperatura deve permanecer entre 28 e 32º C. Além disso, o Acará-disco dá preferência a alimentos vivos (dáfnias e larvas de mosquito) em sua dieta. Por isso, costuma-se dizer que esta é uma espécie mais indicada para aquaristas experientes.

Na natureza, vive na região amazônica e chega a medir 15 cm. O Acará-disco é exigente. Não tolera ambiente poluído e requer condições do seu meio semelhantes às de seu habitat.

Uma outra característica peculiar do Acará-disco é o cuidado com sua prole. Após a postura e fertilização dos ovos, pai e mãe se revezam "abanando" os ovos para evitar o surgimento de fungos e defender os alevinos. Ao nascerem, se juntam ao corpo dos pais onde encontram uma secreção leitosa que serve para alimentá-los.

A reprodução não acontece com muita facilidade em aquários e o dimorfismo sexual, isto é, a diferenciação entre machos e fêmeas, é de difícil identificação.

Sua coloração é bastante variada. Apresenta tons de azul, turquesa e marrom. Também se notam diferentes padrões de listras e cores nos olhos.


                                                 

                                                    CARPA:
A carpa (Cyprinus carpio) é um peixe teleósteo, cipriniforme, ciprinídeo (ciprinóide), de coloração cinza tirante ao prateado.

Boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo. Pode chegar até 100 centímetros de comprimento. Possui carne de qualidade regular.

Essa espécie de peixe de água doce, originária da China, é muito usada em piscicultura no Velho Mundo, tendo sido introduzida na América do Sul. Também é muito popular em aquariofilia, vivendo bem em tanques externos e em grupos.


COMPRIMENTO: até 1 metro ou menos

PESO: até 55 quilos

OVOS: Põe até 1 milhão de ovos em uma estação

PERÍODO DE INCUBAçÃO: 4 a 6 dias.

PERÍODO DE VIDA: 70 anos. 


Esse grande peixe é encontrado na maioria dos lagos e rios das planícies baixas das zonas tropical e temperada. Carpas selvagens dos pântanos podem ter diferentes cores: o amarelo-açafrão, o leve bronzeado do junco, verde-metálico ou azul-brilhante. As carpas cultivadas possuem ventre e dorso desenvolvidos (carpa-espelho) ou não tem escamas (carpa-de-couro).

São onívoros (comem de tudo): comem sementes e pequenos peixes, na água; larvas e insetos, ao longo das margens. Quando a temperatura desce abaixo de 10º C, a carpa se recolhe a um recanto abrigado e ali permanece jejuando até a primavera. 
 
                                                           
                                                                 TELESCÓPIO:
Os olhos são a característica mais intrigante deste kinguio. Acredita-se que o telescópio foi desenvolvido pela primeira vez na China no início dos anos 1700 e foram chamados de Olhos de Dragão ou Dragonfish. Mais tarde, no mesmo século, foram produzidos no Japão e foi dado o nome Demekin, o qual os japonês chamam até hoje.
Ao invés de ter o corpo fino como os kinguios comuns ou os cometas, este é uma das variedades mais arredondadas de kinguio.
Hoje eles estão também disponíveis com diferentes barbatanas e caudas como a cauda de véu e cauda de borboleta. Há muitas cores diferentes e tipos de escamas, incluindo sólidos de chocolate, vermelho, azul ou branco, tri-color e cálico e bi-colores em vermelho / branco e preto / branco. O bicolor preto / branco é conhecido como Telescópio Panda e há uma versão única de chocolate com pompons cor de laranja. O bem conhecido, e muito popular Black Moor é basicamente uma versão negra embora seus olhos não se projeteam tanto.
O telescópio tem a capacidade de viver em temperaturas mais frias, mas ao contrário de seus parentes comuns, não são considerados um peixe para novatos. Isso não é por falta de resistência geral, mas sim por causa de seus olhos. Apesar de ter olhos grandes a visão dos telescópios é tão pobre que eles não conseguem competir com kinguios mais velozes na hora da comida, e seus olhos estão sujeitos a lesões e infecções. Estes peixes vão prosperar com outros kinguios mais lentos incluindo bubble eyes, lionheads e celestiais.


Distribuição:
O kinguio selvagem, originalmente conhecido por carpa de Gibel, ou carpa dourada, foi descrito por Linnaeus em 1758.
Eles tiveram origem na Ásia Central e China. Estes peixes habitam o movimento lento de águas estagnadas de rios, lagos, lagoas e valas e se alimentam de plantas, detritos, pequenos crustáceos e insetos.

No início de 1600 estes peixes foram exportados primeiro para o Japão e depois para a Europa e foram desenvolvidas as cores e formas dos peixes vemos hoje.
o telescopio acredita-se ter sido desenvolvido na China no início dos anos 1700, onde era conhecido como olhos de Dragon. Mais tarde, mas ainda no século 16, foi produzido no Japão, onde é conhecido como Demekin. Hoje existem mais de 125 variedades de kinguios criados em cativeiro.


Tamanho:
O telescópio geralmente atingem cerca de 12 cm, apesar de ser conhecido que cresçam até os 2o-25 cm em tanques de muitos aquaristas.



                                                    
                              

Nenhum comentário:

Postar um comentário